terça-feira, 21 de setembro de 2010

DESCOBRI QUE AMANHA COMEMORA-SE O DIA DOS AMANTES

Depois de assistir o programa Happy Hour no GNT nesta noite e descobrir que o dia dos amantes é amanha (risos), lembrei do papo muito louco que ouvi ontem enquanto almoçava no VIENA em BOTAFOGO. Papo entre dois amigos que falavam tão alto que quase todas as pessoas do salão percebiam que aquela conversa acabaria se tornando constrangedora para eles.

O papo foi tão intenso que a minha grande curiosidade pela vida alheia (estava cansada de procurar um pen drive ultra moderno que me encomendaram) que pedi 3 vezes o tradicional cafezinho (risos).

" - Então cara, eu não tô mais aguentando! Estou explodindo, aquela mulher tá me deixando louco! E pessímo viver uma vida tão desgastante assim... ela me pertuba até quando tô vendo tv. Eu trabalho o dia inteiro e não posso assistir a um programa legal na cama?! Casamento é uma MERDA."

(Dois parênteses pessoais: Esse mês vem sendo bem átipico, vou passar uns 11 dias em Natal porque uma amiga queridíssima vai casar na sexta dia 24/09 e depois terei um noivado pra ir tbm. No final de semana passado vi tanta resvista sobre casamento com duas amigas queridas, uma delas foi pedida em casamento há um mês e ano que vem será o grande dia... Ironico!)

O amigo sorri e diz: " - É bem normal Pedro. Quem depois dos 10 anos de casado não tem um dia que seja que tenha vontade de largar tudo! Será que vale mesmo?!"

" - Ela só pode estar doente! Veio com aquela velha frase: Vamos tentar a terapia de casal Pedro. Merda de terapia de Casal... eu não tô é aguentando aquela mulher! Você acredita que nem com meu filho eu posso brincar agora?! E outra meu amigo, ela tá ficando burra viu! Totalmente diferente da garota que me fez ficar apaixonado..."

Ah! Esqueci de dizer, eles tinham uns 35 anos +-, muito bonitos os dois amigos inclusive!

e o tal Pedro fala novamente: " - Casar é uma merda! Eu poderia tá por aí curtindo pra caralh*, pegando geral... sou boa pinta! Chamo atenção! (rs) Tenho um escritorio legal, sou bem relacionado e quando a conheci ela trabalhava, era bem cuidada. Bem que meu pai falou sobre isso quando eu era pequeno. (os dois amigos dão gargalhadas)"

Havia uma senhora de uns 45 anos na mesa ao lado da minha e ela tão indignada quanto eu e tão curiosa também, por duas vezes pensou em intervir...

E quando o amigo pergunta: " - Você já traiu ela?"

" - Imagina! Traição, traição não! Pagar motel pra vagabunda não é traição (rs)! Pra ser uma mulher que chame minha atenção, ela deve no mínimo ser muito inteligente. Sou muito exigente, meu padrão é elevado! E hoje, a maioria das mulheres são vagabundas - querem destruir o casamento e o interesse acaba. Eu também não gosto de menininhas, quero uma mulher. Agora, ela precisa ser a melhor mulher, porque do contrário eu prefiro ficar sozinho ou virar VIADO!"

GENTE!!! Quem faz um comentário desses em público?! Eu fiquei tão sem graça que meu café quase caiu e a senhora curiosa como eu, deu uma gargalhadinha alta!! O amigo, deu aquele sorriso amarelo...

Depois de tal palavra (rs) o papo mingua um pouco e eles acabaram deixando o restaurante.

Sério, foi bem tenso! Eu fiquei uns 5 minutos relembrando desse papo maluquinho! E passei a questionar se realmente depois dos 10 anos essas coisas acontecem... Perguntei também se ao conhecer alguém a gente faz planos que num segundo depois começam a ser frustrados por culpa de quem?!

Tiro nesse momento a palavra culpa do meu vocabulário. Apenas não fui insensata em perceber que depois do que ouvi "trair e coçar" seria a saída para um casamento confuso e cansado.

Trair certamente não é a solução e relembrando o dia dos amantes (debatido no programa citado no começo dessa narrativa), ser amante de um cara como esse deve ser no mínimo repugnante.

Afinal, ele fala coisas desse tipo sobre sua esposa... imagina de uma amante?! Caras como o talzinho devem existir de montes por aí. Espero que todos virem viados (por mais que goste dos meus amigos viados) e como sou uma eterna romântica:

SIM EU SONHO COM UM PRINCIPE ENCANTADO DO TIPO REAL, VOCÊS SABEM COMO ELE É?!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

QUAL A CENA INESQUECÍVEL DE SUA INFÂNCIA?

Recordo de muitos momentos da minha infância... Não sei bem se já comentei aqui, mais vez em quando tenho lapsos ao tentar relembrar de coisas que não foram tão marcantes em meu dia a dia. Desta feita, lembrar da minha infância não foi tão difícil, afinal... qual a melhor fase de nossa vida que de modo nostalgico nos faz ter tanta saudade!

Essa semama lembrei de uma cena que me fez ter muita saudade de uma pessoa: PITUCA


A minha infância foi de uma filha única, de pais plantonistas(médico e psicóloga) e de uma "bá" tão querida como a PITUCA (pseudônimo de Sandra).

Minha querida Pituca ficou com nossa família dos 17 anos até os 24 anos, contando de uma maneira geral até porque ela teve tantas aventuras ao longo de todos esses anos - NAMOROU, CURTIU FUNK (e me ensinou a dança-lo), CASOU, DESCASOU e por aí vai. O fato é que semana passada foi o aniversário dela e a ultima vez que a vi, foi quando ela passou as férias do meio do ano conosco (leia-se minha família) em Natal-RN. Nesse tempo ela já estava tão enrolada com seu futuro marido que o mesmo foi busca-la na cidade e a pediu novamente em casamento (parece que ela não aceitou a primeira vez).

Como a procurei na internet, fazem anos que não tenho contato com ela. Na época lembrada anteriormente, eu tinha os meus 13 anos... hoje tenho 25 anos...

Senti muita saudade dela essa semana, por um motivo tão bobo!

Estou morando no Rio de Janeiro, desta vez morando sozinha durante o tempo da minha Especialização na UERJ... passei outro dia pela Rua da Alfândega e lembrei da primeira vez que fui no SAARA foi com ela, para comprar uma fantasia de carnaval! Iria ter um bailinho no meu prédio e fomos lá naquela loucura que é o centro da cidade(um parêntese rápido - VOCÊ QUE NUNCA ESTEVE NO SAARA OU EM UMA 25 DE MARÇO E NÃO TEM NENHUMA NOÇÃO DO QUE ESTOU FALANDO, PENSE EM UM MILHÃO DE PESSOAS TODOS ANDANDO EM MEIO A UM BARULHO GIGANTE E TODOS OS CHEIROS DO MUNDO - SEM CONTAR TODA A LOUCURA QUE É UM COMÉRCIO POPULAR).

Tá vou confessar: EU HOJE GOSTO DE IR COMPRAR BUGIGANGA lá (risos)!!

Naquela época, eu tinha meus 8 anos e meus pais estavam na EUROPA e a PITUCA ficou comigo durante os primeiros meses, depois meu queridíssimo avÔ também veio dar uma forçinha (meus pais passaram quase 4 meses por lá); conheci aquela bagunçada rua e fiquei eufórica!!
Tive assunto para o mÊs inteiro no BATISTA (colégio no RIO) e nunca esqueci de tudo que aprendi:

1ª. percebi que aqueles ruas tem um odor (não é fétido não - algumas delas) inconfundível;
2ª. que o lugar de encontrar "buginganga" (como diria meu avÔ Newton) é lá;
3ª. que o dia em que fosse conhecer a 25 de março perceberia o quanto o comércio de rua é inigualável (para quem gosta de comércio);
4ª. andar com a Pituca seria a tarefa mais difícil (ela usava um shortinho bem "década de 90" no RIO = SHORT DE FUNKEIRA e todos os homens do mundo iriam mecher com ela e eu ficaria muito sem graça);
5ª. escolher a fantasia sem sua mãe é muito ruim (mãe é mãe nessa hora e a minha entendia tudo de fantasia);
6ª. como é intensa a vida dos trabalhadores daquelas ruas;
7ª. Andar de metrô a primeira vez - é tão engraçado!;
8ª. Pegar um ônibus na hora de pico não se deve fazer nunca;
9ª. Atenção com pequenas coisas é imprescindível por lá;
10ª. e por fim, ter alguém que por mais que seja paga para ser sua protetora, consegue ter por você um carinho tão sincero e lhe proporcionar coisas tão despretenciosas torna tudo tão inesquecíveis!

PITUCA POR ONDE VOCÊ ANDA?!?!

sábado, 18 de setembro de 2010

Banalidades de um dia Chuvoso

É engraçado como são as coisas, num dia de sol tenho uma wishlist de todos os momentos do respectivo dia. Acontece, que em dias assim tenho uma tendência maior a não cumprir meus compromissos e acabo me fixando como uma tartaruga no meu mundo de estudos e bloguismo.

Evidentemente, em dias de sol também tenho vontade de dar um mergulho no mar ou um passei de bike na Lagoa, no entanto essas coisas não andam entrando na minha lista nos ultimos tempos.

Nos dias chuvosos (como o dia de hoje), acordo cedo e não estabeleço organização algum sobre aquilo que preciso cumprir, as coisas acabam fluindo de uma maneira tão tranquila que chego no final do dia super feliz (além de respirar melhor).

Hoje, um dia chuvoso, acordei às 5 da manhã (em um Sabado heim) fui na padaria, estudei até às 10 e fui pra Copacabana pegar o convite de casamento de uma amiga, saindo de lá (toneleiros) fui para na Santa Clara, visitei outra amiga e fiz algumas comprinhas, almoçei e voltei pro apê.

Já vou sair e cumprir algumas tarefas (até mesmo no sabado)e segue esse longo dia que respiro melhor e consigo sem a pressão da wishlist terminar tudo tranquilamente!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Qual a medida da felicidade?

Alegro-me ao ser prestativa com aqueles que realmente precisam, alegro-me sendo menos egoísta, alegro-me realizando com sucesso aquilo que me proponho a fazer, alegro-me ao deixar minha família feliz, alegro-me quando consigo enchergar um caminho no meio de uma grande tempestade, alegro-me com os dias de sol no Rio de Janeiro, alegro-me com os dias de chuva em Natal...

Dessa pequena lista de alegrias, quando penso em cada uma delas percebo o quão sistemática venho sendo em minha vida. Minha personalidade acabou sendo moldada pela conveniência dos que me cercam.

Isso é parâmetro de felicidade pra alguém nesse mundo?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

E quando alguem me pergunta como está sendo minha vida aqui no Rio, poderia resumi-la em duas palavras – nova e solitária.

Esse novo momento que estou vivendo, certamente, seria muito melhor se estivesse empregada. No entanto, vim pra cá – bancada pelos meus pais (conseqüentemente eles ainda têm um certo domínio sobre minhas finanças e isso não é nada independente) – esperançosa em conseguir aliar a Especialização com uma vida social (ilusão) e não menos ilusória a vontade de passar de cara em um concurso federal.

O que me faz lembrar da outra palavra – solitária – por estar dedicada nessa empreitada (sim estudar para concurso federal é uma longa empreitada), acabei deixando alguns programinhas legais de lado, o que faço na verdade, uma ou duas vezes na semana é encontrar com amigas de infância, sair algumas vezes para um cinema e outras tantas andar no calçadão em Copacabana. Tenho freqüentado mesmo, varias bibliotecas, principalmente a da UERJ - o que fez com que eu tivesse uma alergia gigantesca que só foi melhor essa semana.

Talvez, se tivesse dividindo meu apê com alguém... me sentiria menos solitária, mas não era o momento há 5 meses atrás, hoje essa idéia ta bem amadurecida. Os gastos são inúmeros e acabei tendo que moldar minha personalidade consumerista - o que não foi nada fácil.

Até gosto de morar sozinha, tive também boas oportunidades de emprego, mais os estudos não permitem nesse momento abdicar do tempo necessário, estou na fase da exclusividade. O que passei a entender depois dos 3 primeiros meses de empreitada.

Morar sozinha realmente é uma odisséia, sou até muito organizada e meio neurótica quando algum amigo entra aqui e começa a tirar as coisas do devido lugar...
Agora, o que preciso mesmo, é abstrair o fato de que diversão é diferente de dedicação.

Tá, não é que não seja ariana o suficiente pra deixar o exagero de lado e conseguir algum equilíbrio – é difícil, mais espero conseguir – o fato é que desses primeiros meses por aqui, ainda tenho duvidas a respeito dessa escolha e fico bem confusa ao decidir que rumo devo seguir.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Hoje Tive a feliz sensação de que os cinco euros que gastei ao comprar o livro do Larry Rohter, que foi correspondente do The New York no Brasil - hoje colunista do mesmo, foram sem duvida nenhuma muito bem gastos.

Acabo de assistir o Manhattan Connection e por mais que não deixassem o Larry falar sobre o racismo no brasil, o pouco que conseguiu foi o suficiente. Ao enfrentar o Mainard - consegui ler seu livro e não tive tantas ânsias de vomito, talvez por até concordar em alguns posicionamentos acerca dos políticos brasileiros - voltando ao Larry, ao falar sobre o prefeito quase cassado Ari Artuzi de Dourados ao inaugurar uma obra "feita por brancos" - expressão estranha num país em que o racismo não existe?!

O racismo no Brasil é exatamente isso, nas palavras de um estrangeiro que sem problema algum fala sobre ele em seu livro Brazil on the Rise: "Nós sempre falamos da desigualdade social e econômica no Brasil mas, no fundo, isso tem um relacionamento muito forte com a questão racial que, para mim, é a raiz das mazelas sociais do país. Todas elas estão associadas à desigualdade racial. Todo povo é racista, não apenas o brasileiro. Tem racismo na China, na África, na Europa, em todos os cantos do mundo. O importante é como você lida com o racismo e se você reconhece que o racismo existe na sua sociedade. Nós, americanos, fomos forçados a reconhecer a mazela do racismo na nossa sociedade. Ainda estamos enfrentando isso, mas assumimos nossa condição de ser um país racista. O Brasil ainda não fez isso. Ainda persiste o mito da democracia, da igualdade racial, de que todas as discriminações contra as pessoas negras ou pardas têm a ver com a condição econômica, a pobreza. A ideologia de Gilberto Freyre ainda contamina o diálogo da questão racial no Brasil. É a minha visão pessoal, mas nasce de uma experiência de muitos anos no Brasil, de ter falado com amigos negros brasileiros, de ter lido muitos livros sobre o assunto. Quando eu era menino, morava na Flórida dos tempos da segregação. Foi uma coisa muito difícil para uma criança absorver, fiquei sensibilizado. Não quero dizer que nós, aqui, somos perfeitos. Mas reconhecemos que temos um problema. O Brasil ainda finge que não existe problema. Há vozes dissonantes, mas elas são minoritárias, não majoritárias. O negro brasileiro continua numa situação de desigualdade. Eu pergunto: onde está o Obama brasileiro? Não vejo um personagem dessa natureza no Brasil. O governo do Lula e do FHC fizeram coisas para melhorar a situação do negro e hoje você vê ministros negros, mais políticos negros, mas o país ainda está tentando fugir de um debate real e honesto da questão racial."

domingo, 5 de setembro de 2010

O CERTO uma mistura de Dido + Alanis Morissete:

Assim que você visualiza o video e ela demora um pouquinho pra cantar, você espera mais uma bizarrice da internet... Mais eis que essa menina parafraseando o chongas: "que parece com a minhoquinha do perna longa quando ele vai pescar", solta voz e você não consegue parar e assistir.



sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Engraçado, quando cheguei aqui no Rio começei a construir uma rotina de estudos - até porque essa foi a justificativa dada primeiramente - UERJ-ESTUDOS-CURSO-UERJ-ESTUDOS-CURSO etc etc. Daí o lado artista falou mais alto... voltei a frequentar o parque Lage e a sair para os lugarzinhos tipicamente alternativos da cidade.

Tenho conhecido gente legal, inteligente, descolada, culta artisticamente... ao mesmo tempo tenho frequentado minhas amigas casadas e suas rotinas casadas.