terça-feira, 27 de dezembro de 2005










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: E nessa epoca como diz minha mãe "tragedias acontecem demais", mais pra ser sincera não quero falar sobre isso, vamos conversar um pouco sobre as coisas boas do final de ano...
As ceias huahuahu (comida é mto bom mesmo), os sentimentos bons aflorando em todo mundo (ou quase td mundo), os amigos ao seu redor (ou viajando bem longe de você), a familia por perto (não a de todo mundo, a minha por exemplo tá muito longe), os presentes que se ganha (ou os nenhum - eu ganhei maravilhosos esse ano), o espirito do Natal (ou espirito de porco pra alguns ave do céuuuuu).... Mais é uma das epocas do ano que fico mais feliz com toda certeza.

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Piada sem graça do dia:

E um dia o rapazinho chegou para o pai e perguntou:
- Pai, porque a gente chama Papai Noel de papai?- Porque, meu filho, ele toma conta de nós, e se você for bonzinho o ano inteiro, ele lhe traz presentes no Natal.- Mas pai, o nosso papai que toma conta de nós não é o Papai do Céu?
- É, meu filho, mas o Papai Noel também faz isso...
- Ainda não entendi. Se a gente também tem um Papai Noel e um Papai do Céu, então a gente tem três papais?
- Não filho, a gente só tem dois pais: o pai da terra e o pai do céu.
- E onde fica o Papai Noel nessa história toda?
- O Papai Noel é aquele que só aparece no Natal, filho, que vem representando...entendeu? Representando o Papai do Céu para entregar os presentes.
- Sei...tô entendendo...mas se o Papai Noel só aparece no fim do ano, como é que ele sabe se eu fui bonzinho o ano inteiro? Então eu posso ser malcriado e ganhar presentes mesmo assim!
- Não meu filho, presta atenção: quem vê se você é bonzinho ou não, é o Papai do Céu. Aí, ele diz para o Papai Noel se você merece presente ou não. Aí o Papai Noel pergunta ao seu pai na terra se aquele presente cabe no orçamento da casa para você poder ganhar o que você pediu, entendeu?
- Ta, ta bom. Entendi. Mas pai, se é assim, porque que no ano passado eu pedi uma bicicleta e só ganhei uma bola de capotão...??

domingo, 18 de dezembro de 2005

:D

E digo ...

"De hoje em dianteVou modificar o meu modo de vida
Naquele instante que você partiu
Destruiu nosso amorAgora não vou mais chorar
Cansei de esperar
De esperar enfim
E pra começar eu só vou gostar...
De quem gosta de mim
Não quero com isso dizer que o amor
Não é bom sentimento
A vida é tão bela
Quando a gente ama e tem um amor
Por isso é que eu vou mudar
Não quero ficar chorando até o fim
E pra não chorar
Eu só vou gostar de quem gosta de mim..."

segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

E começei a semana no embalo de ....


" Eu quero a sorte de um amor tranqüilo Com sabor de fruta mordida Nós na batida, no embalo da rede Matando a sede na saliva Ser teu pão, ser tua comida Todo amor que houver nessa vida E algum trocado pra dar garantia..." Porque momentos como aqueles são pra sempre... E dizer que Tô feliz é tão bom!!! ;D

segunda-feira, 28 de novembro de 2005








Li o belissimo artigo apresentado no Café Filosofico da UFRN por Monalisa Carrilho de Macedo. “o corpo em êxtase”.

E tentei fazer um mix de tudo que li e suas referencias:


Estava pensando em como iria começar esse artigo, até porque um tema tratado tão sucintamente pelo maior meio de comunicação de nosso país, não seria de fácil compreensão pra quaisquer mortal... então recorri a um êxtase filosófico tão bem descrito por Giordano Bruno em seus Furores Heróicos.

O êxtase está fora de qualquer possibilidade de sistematização, de delimitação racional. Ele obriga a um deslocamento, à dilatação, e nos põe cara a cara com a loucura. Não é, certamente, à toa que o deus do êxtase, também seja o deus da loucura. Dioniso enlouquece, embriaga e faz gozar.

Alguns autores pretendem que ele esteja na origem da humanidade pré-lógica, pré-racional, pré-filosófica. No início, dizem eles, havia Dioniso, a festa, a pura ação e o êxtase.

Os êxtases que provoca jorram do mais íntimo fluxo do ser vivo. Mas onde essas profundezas são remexidas, junto com a alegria e o nascimento surgem o horror e a destruição.

É porque alguém passou de ator a espectador do mundo que a catharsis tornou-se necessária.

O Dioniso primitivo não trazia consigo o sentido da purificação. A noção de catharsis só se formou, segundo no mundo pitagórico, tendo sido retomada depois por Empédocles. A catarse não tinha lugar no mundo dionisíaco porque ela implica numa consciência: consciência de um erro que só pode acontecer a posteriori. Nesse sentido podemos dizer que Dioniso se situa num tempo de antes do pecado original Podemos nos perguntar o que provocou esse distanciamento, ou esse despertar. A angústia causada pela visão do espetáculo terrestre das contradições, da vida e da morte, levará o homem à idéia de erro e, em seguida, de purificação. Início da theoria (visão)[2], da razão, nostalgia do gozo absoluto. Início também do rito, e da catharsis.

O êxtase, o gozo da proximidade do deus sendo finitos – porque o êxtase não pode se prolongar por muito tempo – o homem se espanta e tentará, por um lado, reproduzi-lo, e por outro, compreender por que ele não tem mais esse presente divino: início da culpa[3].

Então, depois desse êxtase originário, Dioniso continua a nos incitar à volta, ao retorno ao puro gozo e à loucura sem mistura. Deus portador da loucura, deus louco e deus enlouquecedor. E uma de suas táticas é o vinho. Chegamos ao longo e belo capítulo da embriaguez dos Gregos. O sentido do simposion – de onde herdamos simpósio – era uma reunião para se beber e conversar. A embriaguez era a culminância. E talvez Platão tenha feito os convidados de seu Banquete concordarem, excepcionalmente, em ficar lúcidos – mesmo assim sob pretexto da ressaca da noite anterior – para que a chegada de Alcibíades, totalmente bêbado, fosse bem contrastada, e com ele, o discurso mais deslumbrante de todo o Banquete.

A Musa, ao aproximar-se do poeta, o atrai para si e, como um imã, ele participa da natureza da divindade. Efeito de contágio. Criar aqui não significa, portanto dominar uma arte, mas deixar-se penetrar pela potência divina.

Resta o problema de saber quem pode ser poeta. Há, em cada um de nós, lugar para ter um deus em si. Isso não depende de uma ascese que conduziria à elevação da alma até Deus como é o caso no neoplatonismo e em toda a mística cristã.

Ora, é assim também que a Musa provoca a presença da divindade em alguns homens, e que, através desses seres em quem habita um deus, suspende-se até ela uma fila de pessoas que a Divindade habitou.

Trata-se de contágio, do efeito de forte emoção que a poesia provoca. Platão insiste na ausência de técnica que seria até uma condição do verdadeiro artista:

É coisa leve, um poeta, coisa alada, sagrada; ele só fica em estado de criar quando inspirado por um deus (entheos), fora de si (ekphron), e tendo perdido a razão – juízo - (noûs); enquanto preserva a razão nenhum ser humano é capaz de fazer obra poética nem de cantar oráculos.

A experiência do êxtase nos místicos cristãos é o rapto da alma, arroubamento, estado de beatitude que alcançam aqueles que buscam incansavelmente a união divina com deus. A Idade Média conheceu bem esses êxtases místico, mas como no século XVI parece mesmo que tudo se amplifica, é dele que nos vem o maior exemplo de êxtase místico na pessoa de Teresa d’Ávila. A leitura de sua Vida, escrita por ela mesma, deixa perplexo o leitor moderno e leigo. Esse temperamento fogoso, que sonhava ser mártir e heroína desde a infância, encontrará em Deus o parceiro ideal para esses estonteantes encontros cuja cena será de certa maneira – mas não de maneira certa – o corpo.

O êxtase, chegando de imprevisto, manifesta a presença dessa Força, Fúria grega à qual é preciso dar sentido já que é impossível dominar. O sentido cristão é a vontade de Deus, essa louca vontade de caminhos tortuosos e obscuros que nos obriga a uma entrega total. A experiência do êxtase é rigorosamente a mesma, segundo a descrição daqueles que tentam comunicá-la, e independe da época ou do lugar. O que muda é o sentido que lhe é dado, a etiologia e a profilaxia...

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O Êxtase
John Donne
(1572 –1631)

Onde, qual almofada sobre o leito,
A areia grávida inchou para apoiar
A inclinada cabeça da violeta,
Nós nos sentamos, olhar contra olhar.

Nossas mãos duramente cimentadas
No firme bálsamo que delas vem,
Nossas vistas trançadas e tecendo
Os olhos em um duplo filamento;

Enxertar mão em mão é até agora
Nossa única forma de atadura
E modelar nos olhos as figuras
A nossa única propagação.

Como entre dois exércitos iguais,
Na incerteza, o Acaso se suspende,
Nossas almas (dos corpos apartadas
Por antecipação) entre ambos pendem.

E enquanto alma com alma negocia,
Estátuas sepulcrais ali quedamos
Todo o dia na mesma posição,
Sem mínima palavra, todo o dia.

Se alguém - pelo amor tão refinado
Que entendesse das almas a linguagem,
E por virtude desse amor tornado
Só pensamento - a elas se chegasse,

Pudera (sem saber que alma falava
Pois ambas eram uma só palavra),
Nova sublimação tomar do instante
E retornar mais puro do que antes.

Nosso Êxtase - dizemos - nos dá nexo
E nos mostra do amor o objectivo,
Vemos agora que não foi o sexo,
Vemos que não soubemos o motivo.

Mas que assim como as almas são misturas
Ignoradas, o amor reamalgama
A misturada alma de quem ama,
Compondo duas numa e uma em duas.

Transplanta a violeta solitária:
A força, a cor, a forma, tudo o que era
Até aqui degenerado e raro
Ora se multiplica e regenera.

Pois quando o amor assim uma na outra
Interanimou duas almas,
A alma melhor que dessas duas brota
A magra solidão derrota,

E nós que somos essa alma jovem,
Nossa composição já conhecemos
Por isto: os átomos de que nascemos
São almas que não mais se movem.

Mas que distância e distração as nossas!
Aos corpos não convém fazermos guerra:
Sendo nós, Inteligências,
E eles, as esferas.

Ao contrário, devemos ser-lhes gratos
Por nos (a nós) haverem atraído,
Emprestando-nos forças e sentidos.
Escória, não, mas liga que nos ata.

A influência dos céus em nós atua
Só depois de se ter impresso no ar.
Também é lei de amor que alma não flua
Em alma sem os corpos transpassar.

Como o sangue trabalha para dar
Espíritos, que às almas são conformes,
Pois tais dedos carecem de apertar
Esse invisível nó que nos faz homens,

Assim as almas dos amantes devem
Descer às afeições e às faculdades
Que os sentidos atingem e percebem,
Senão um Príncipe jaz aprisionado.

Aos corpos, finalmente, retornemos,
Descortinando o amor a toda a gente;
Porque se os mistérios do amor, a alma os sente,
É ao corpo que pertencem todas as linhas que lemos.

Se alguém - amante como nós - tiver
Esse diálogo de um, ouvido a ambos,
Que observe ainda e não verá qualquer
Mudança quando aos corpos nos mudamos.



Tradução de Augusto de Campos


sexta-feira, 25 de novembro de 2005














'Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensíveis e permeados de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no interior da sua alma. E agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. E saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

' (Fernando Pessoa)

quinta-feira, 24 de novembro de 2005

Tá é certo que como sempre digo... passo a metade do tempo de navegação na net, lendo e relendo artigos e blog´s dos mais diversos tipos... E como sempre digo o: "garotas que dizem ni" faz minha cabeça algumas vezes...

Hj no artigo da Vivi ela tratou de um assunto meio banal, mais que é tão certeiro... Bom, então taí alguns trechos do tal "assunto"

Bjs Lú.

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As fotos das nossas vidas

Não existe nada mais pessoal do que uma fotografia: ali está você, com sua cara, suas roupas, seu cabelo; em volta, talvez, um punhado de amigos (seus amigos) ou, quem sabe, de familiares (seu tio bêbado, sua prima bagunceira e seu irmão pentelho). Congelado naquele pequeno pedaço de papel está um momento que você viveu, e só você pode saber o que estava pensando quando ouviu o "clique" da máquina naquele dia. Não, não existe nada mais pessoal do que uma fotografia. Mas já reparou que mesmo pessoais, as fotos das nossas vidas são invariavelmente as mesmas?

Tudo bem que ninguém mais deve ter uma fotografia em que aparece de maiô coloridão, bermuda, peruca rastafári e boina, posando no quintal da avó, como eu tenho – não mostro nem sob a mira da espingarda de sal do Nhô Lau, nem comece. Porém, tirando uma ou outra maluquice impossível de ser recriada por outra pessoa, como esse meu mico infantil, o recheio dos nossos álbuns acaba sendo bem semelhante. Ou vai me dizer que você não tem uma...

... foto de recém-nascidoSua mãe acha lindo, mas tudo o que você vê é um bebê arroxeado, com os olhos fechados, embrulhado em uma flanela como se fosse um charuto de folha de uva de restaurante árabe. Ou então com um macacão tão folgado que caberiam três bebês lá dentro. Você olha e não consegue imaginar que um dia já foi daquele jeito.

... foto de banhoNão entendo por que os pais insistem em tirar fotos de banho. Como se não bastasse, adoram sacar da dita cuja quando vai gente nova em casa (tipo sua cara-metade na primeira visita à família). Estampado para quem quiser ver, eis você em toda a sua glória pueril, mostrando o pipi, ou a pipinha, com cara de sapeca.

... foto com o Papai NoelSeja com um senhor desconhecido no shopping center, seja com seu parente vestido a caráter: todo mundo tem uma foto ao lado do bom velhinho. Quem acha que criança gosta de sentar no colo do tiozão, está enganado: o que os pequenos crápulas querem mesmo é garantir a bicicleta embaixo da árvore na noite de Natal.

... foto banguela. - Essa não tem um local muito certo como cenário – pode ser a pracinha da rua, a casa do vizinho, o carrossel do parque. O que vale é o sorriso escancarado ao máximo para mostrar as janelinhas dos dentes de leite que caíram e deixaram sua aparência mais para Tião Macalé do que para uma doce criança trocando a dentição.

... foto na festa da escola. - Festa de escola é sempre aquela mesma papagaiada: as tias inventam coreografias que exigem dos guris uma paciência de Jó para enfiar fantasias de caipira, de índio, de árvore, de anjo, de planeta, de leão... E na platéia, é claro, estão sentados os pais com a máquina em punho registrando as estréias teatrais do filhote.

... foto na frente do bolo- Como aniversariante, você está no lugar mais privilegiado da mesa, bem no centro, acima do bolo. O quitute, com uma daquelas velinhas de números (que quando apaga, reacende), permanece no meio de enfeites do Batman ou dos Ursinhos Carinhosos. E ao seu lado, um monte de criança que você nem faz idéia de quem seja.

... foto do primeiro RGA- 3x4 do primeiro RG pode variar bastante. Tem gente que tirou o documento quando ainda era muito novo. Outros exibem uma foto em preto e branco, com cara de mais antiga. Alguns ainda mostram fotos mais recentes. O que todos nós temos em comum? Vontade de rasgar aquela porcaria horrorosa e humilhante!

... foto rebelde- Um belo dia baixou em você o espírito do James Dean ou da Marilyn Monroe e o resultado é uma foto com cara séria, vento bagunçando o cabelo e olhar perdido no horizonte tingido pelo pôr-do-sol. Uma coisa meio rock'n'roll com cinema noir, sabe? Essa sim serve para mostrar à futura cara-metade, não aquela do banho.

... foto romântica-Que cante como Tetê Espíndola quem não possui uma fotografia de rostinho colado com o amor! Aquela que vocês tiraram no fim-de-semana na serra, sabe? Não tinha quem batesse a foto, então você virou a câmera e apertou o botão de qualquer jeito. O resultado é a imagem de um casal meio torto, mas transbordando mel.

... foto de turmaAh, as fotos de turma. Sempre tem alguém a) colocando chifrinho no outro; b) brindando com o copo de cerveja; c) mandando beijo; d) apertando bastante o amigo ao lado; e) levantando a camiseta; f) fazendo careta; g) fazendo “v” de vitória com os dedos. Se não houver alguns dos itens acima, não é foto de turma que se preze.

segunda-feira, 21 de novembro de 2005




















"Pés para que os quero
Se tenho asas para voar.
1953
."



Porque Frida Kahlo é uma das preferidas... sem duvida alguma.

:D

terça-feira, 1 de novembro de 2005

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E tenho vontade de gritar bem alto algumas vezes....

Procura-se "novos malucos beleza"

- Conversas horas e horas sobre arte, poesia, musica de qualidade, politica, cotidiano... etc etc...

- Que vistam a camisa da locura...

- Que curtam ondas dos malucos-beleza....

- Que vistam roupas malucas e façam todos ao seu redor rir (tanto pelo mau gosto quando pelo bom gosto)...

- Que utilizem penduricalhos nas roupas: barbantes, botões, brilhos, mas tudo com a logica e a estética...

Procura-se malucos Beleza...

terça-feira, 25 de outubro de 2005


Pop Art – ensaio com base no texto de Sonia Maria Othon

A arte pop e suas derivadas desdefinem, desestetizam e desmaterializam a arte. Para ela o que interessa é a idéia, a criação mental do artista, manifesta num esboço, esquema ou frase. As artes plásticas e cênicas buscaram formas de faze-lo e o conseguiram através do happening (o artista utiliza a rua, as pessoas e objetos reais para fazer desabrochar um acontecimento criativo) e da performance (desempenho); esta atrai a atenção para o artista e os materiais que utiliza, a fim de chocar o público sob algum aspecto.

O essencial é a comunicação direta – fusão com a estética de massa (mass-media), materiais não artísticos, objetividade, anti-intelectualismo, anti-humanismo, superficialidade, efemeridade, fim da arte culta, emotiva, superior, eterna.

E, agora, para onde ir?

Não tendo para onde ir, ela volta ao passado pela paródia, pelo pastiche e pelo neo-expressionismo, dando surgimento à transvanguarda. Esta representa o fim das vanguardas e a defesa do ecletismo amplo, sem compromisso social ou intelectual na arte. Surgindo ao lado dessas tendências, o grafitismo e o neo-realismo, este na escultura e por fim, a mais recente, a vídeo-arte ou arte feita no computador. É a arte literalmente em movimento.

Na musica, este movimento está presente sob varias formas: nas experiências de John Cage com o silencio, nas peças de minimalistas (minimal art) de Philip Glass e nas frases repetidas com exaustão no som tecnopop de Laurie Anderson; por fim o rock punk new wave e suas vertentes.

Na dança, diria, parafraseando Camões, que essa enveredou por caminhos nunca dantes percorridos, eliminando quase totalmente o formalismo e o drama, desdefinindo-se. O nome nessa área é da alemã Pina Bausch, cujas coreografias passam do sublime ao grotesco.

No teatro, evolução do happening do qual já se falou antes, indo através de muitas outras experiências até chegar ao grupo italiano Gaia Scienza.
Por fim no cinema, reino dos efeitos, ultimo ramo da arte pós-moderna; a nostalgia do passado é aliada a ficção cientifica e o individualismo e documentários predominam.
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é isso então Beijinhus Lú Lemos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2005


Frase do Dia:

"No universo de pessoas comuns você tem mais chance de estar perto da verdade e mais longe do teatro."

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Então...

Hj fomos todos cumprir nosso dever civico, votar algo que muitos não entendem e que para outros não fará a menor diferente...

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sábado, 8 de outubro de 2005

Frase do Dia:

"Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba, e que ninguém a tente Complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer."
O GAROTO QUE NÃO SABE RIR


Com texto de Rômulo Rodrigues e direção de Márcio Vieira, o espetáculo relata a história de um casal de irmãos, ele um garoto que se sente excluído do mundo por não saber rir; ela, uma jovem impedida de casar com seu grande amor por ser ele um palhaço. O pequeno e talentoso ator Brunno Abrahão é o protagonista de Adasir, o garoto que não sabe rir.

Então otimo e antigo amigo a escreveu, essa peça é sucesso mesmo... infelizmente ainda não pude ir ao Rio ver, mais a critica tá gostando muito.

Beijinhus Lú.

quinta-feira, 29 de setembro de 2005

Viva no seu tempo
Não sei se vocês são como eu e ficam aflitos por não conseguir fazer o que precisa. Aí, eu gasto tanto tempo com esta aflição que acabo, realmente, sem tempo algum. E, o que é pior, sem tempo para fazer o que gosto. Ás vezes, a paranóia chega a ser tanta, que atos interessantes, como ler um livro ou conversar com alguém que se gosta, acaba parecendo tempo perdido. Eu me esforço para não entrar neste circulo, mas, confesso, não é facíl. Resolvi descrever este infeliz comportamento, pois pode servir como alerta. Ou não...
Mais do que nunca, acredito que é importante viver no tempo de cada pessoa. Ler uma poesia não é perda de tempo, pois estimula a criatividade e, pode até, ajudarnos a encontrar as tão proucuradas soluções... pra essa falta de tempo.
Caraca, tempo é uma coisa complicada de se conseguir...
Portanto, viva no seu tempo e aproveite este trecho de Mude, de Clarice Lispector:
"Mude, mas comece devagar,
Porque a direção é mais importante que a velocidade...
Tente o novo todo dia
O novo do lado,
O novo do método,
O novo sabor,
O novo jeito,
O novo prazer,
O novo amor,
A nova vida...
Mude!
Lembre-se que a vida é uma só
Não é que acredite totalmente nesse poeminha, mais gostei de te-lo lido Hoje...
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domingo, 25 de setembro de 2005

Hum...



Não conheço filósofo mais adequado para os desiludidos do amor que não seja Schopenhauer. O parágrafo final de seu ensaio sobre a Metafísica do Amor é antológico: "No meio do tumulto, vemos os olhares de dois amantes se encontrarem cheios de desejo; todavia, por que com tanto mistério e temor e às escondidas? Porque esses amantes são os traidores que secretamente tramam perpetuar toda a miséria e atribulação que, sem eles, logo atingiria um fim".
Por não desejar embarcar em tamanho fatalismo, busco alguma espécie de consolo em Nietzsche, farol a quem costumo recorrer quando estou imerso nalgum labirinto: "Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura". Dependurado na corda bamba entre razão e emoção, palmilho o futuro de olhos fechados, enquanto recito como um mantra do filósofo: "Aquele que não souber pôr as suas idéias no gelo não deverá lançar-se no calor da discussão".
(E pensar que um único beijo transforma toda filosofia em pó.)

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quinta-feira, 22 de setembro de 2005

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: Sou leitora assidua de blogs dos mais diversos tipos na net, tanto que resolvi voltar com meu. Tem um em particular que adoro: GAROTAS QUE DIZEM NI
e HOJE lendo a postagem do dia... morri de rir e vi que não sou eu apenas que pensa dessa maneira a respeito daqueles 600 canais de Tv a CAbo, Sky e afins...
então vamos lá: Titulo - Cabo do medo
Quem hoje está beirando os 30 anos de idade cresceu vendo televisão com apenas sete canais. Até então, parecia suficiente. Quando, em 1990, apareceu a MTV Brasil, vimos que existia vida além daquele grupo fechado e imutável de emissoras. Queríamos mais. E tivemos: a TV por assinatura aterrissou por aqui e, com ela, parece que descobrimos a pólvora. Podemos zapear com o controle remoto por horas sem chegar ao ponto de partida; podemos assistir a documentários sobre lontras húngaras ou sobre inteligência alienígena; podemos ver seriados dos quais só tínhamos ouvido falar. Uma maravilha. Ou não?
Acontece que a TV paga salvou muita gente da decrescente qualidade da TV aberta, e isso é um fato inegável. Mas também não quer dizer que a TV paga é perfeita. Foi o que eu percebi assim que o moço veio em casa instalar o tal cabo no aparelho televisivo. Depois de alguns dias de puro deslumbramento com a novidade, caí na real quanto aos pontos fracos – fraquíssimos – daquela invenção ianque. Tudo bem: confesso que não saberia mais viver sem ela. Não vou me rebelar e passar a ver só novela das 8, Gugu e jornal sangrento apresentado pelo Datena.
Mas puxa, bem que nossa querida televisão por assinatura poderia poupar-nos de...
1) Reprises infindáveisQuando um canal pago lança programa novo, pode apostar: daqui 10 episódios inéditos, ele começará a ser reprisado. Ao exibir a tal atração pela segunda vez... Começa a reprisar de novo! E de novo. E de novo. Foi o que aconteceu com “Minha Casa, Sua Casa”, “Esquadrão da Moda”, “Entre 4 Paredes”, "O Aprendiz"...
2) Canais inúteisA animada atendente da empresa responsável pela TV por assinatura exalta o fato de você pode ver 600 canais diferentes! E você concorda e acaba acreditando que vai poder ver 600 canais diferentes! Até que percebe a verdade: bom, mesmo, só tem uns 10. O resto é emissora árabe, canal de rádio, de leilão...
3) Programas em pacotesIsso acontece muito com a família Discovery. Quando compram uma nova programação, parece que escolhem pacotes temáticos. Então, junto com o programa de carro, vem mais uns cinco programas de carro. Daí ficam passando um atrás do outro, e quem não gosta de carro precisa achar outra coisa para assistir.
4) Programação velhaVamos pensar juntos: o Sony realmente precisa exibir “Seinfeld”? E “Mad About You”? E “Melrose Place”? E “Beverly Hills 90210”? Eu estou enganada ou todos esses seriados já acabaram lá na década de 90? Se passar velharia é o mote da emissora, que tal resgatar uns “SNL” dos anos 70? Muito melhor.
5) Dublagem batidaParece que a TV por assinatura adora economizar dinheiro no quesito dublagem. Portanto, contratou apenas um punhado de profissionais, que se revezam infinitamente. Um deles só faz narrador, enquanto outra pega todos os papéis femininos. Nenhum possui tom de voz espontâneo. Deixa saudade da “Sessão da Tarde”.
6) Legenda com erroQuando os programas não são dublados, são legendados. O problema é que quem faz a legenda deve ter problemas auditivos. Um exemplo: no filme “Casamento Grego”, a tia conta que os médicos encontraram uma pequena coluna vertebral no seu pescoço. A legenda diz que é sua “alma gêmea”, e não seu irmão gêmeo.
7) Comerciais insuportáveisSe a gente já está pagando – e pagando caro – pela programação a cabo, por que diabos precisamos agüentar propagandas? Fora que são sempre as mesmas, sendo que muitas são de perfume. Isso quando os canais não resolvem encher o espaço destinado aos comerciais com vinhetas da própria programação. Um saco!
8) Programação latinaSabemos que fazemos parte da América Latina desde a escola. Mas não dá para comparar o mercado brasileiro com o mercado latino – nós somos bem diferentes, e não apenas no quesito idioma. Mas o E!, por exemplo, adora enfiar na grade atrações sobre um cantor mexicano de muito sucesso, do qual nunca ouvimos falar.
9) Mudanças de planosVocê, como eu, tenta abafar todos os probleminhas acima, pois sabe que a TV por assinatura é, mesmo com todos os defeitos, muito legal. E então recebe um comunicado da companhia dizendo que o plano aderido caducou, e você precisa pagar x reais a mais para não perder todos os canais de filmes.
(fonte - GAROTAS QUE DIZEM NI - http://www.garotasquedizemni.com/archives/001565.php)
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Hj é isso Beijinhus. Semana Louca de Trampos infindaveis...

Na foto Eu com cara de "Ni

terça-feira, 20 de setembro de 2005

Então...

Semaninha complicada essa viu?!

Em meios a rompimentos, furacões com nome de mulheres, turbulencias em geral, novos partidos, segundo turno nas eleções internas do PT, PAris Hilton no Brasil, Gisele desfilando pela Colcci (nossa as duas) na Espanha, preparativos mil, CPis, Severino, o Iraque sob Tutela, Ronaldinho Gaucho com melhor do mundo, etc ...

Nós - brava gente brasileira... tenta sobreviver, entender e se fazer entendida desses assuntos...
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Agora pensando um pouco mais individualmente - tenho provas, trabalhos pra entregar, livro pra editar, pensamentos pra por em ordem, amigos pra re-descobrir, amores pra encontrar e finalmente... uma casa pra gerir praticamente. hahahahah

;)

segunda-feira, 19 de setembro de 2005

07/08/01

Três autores compõem um panorama dos principais fundamentos teóricos das religiões que marcaram a história do ser humano. O Livro das Religiões, escrito por Jostein Gaarder (autor de O Mundo de Sofia), Henry Notaker e Victor Hellern, investiga parte das formas de religiosidade expondo as semelhanças e diferenças, contextualizando tempo histórico e postulados das religiões. Cada uma a seu modo, todas as religiões exaltam valores como compaixão, fraternidade e honestidade, ao mesmo tempo em que expõem as fragilidades e contradições da natureza humana. Embora existam conflitos e disputas religiosas no mundo, a obra faz a reafirmação da pluralidade de crenças. Com simplicidade, O Livro das Religiões descreve as características e a base de cada fé mostrando também um quadro de referência das interrogações e angústias espirituais das teorias "não-religiosas". A edição brasileira — a segunda no mundo, após a publicação original na Noruega — conta ainda com um apêndice sobre as religiões no Brasil, elaborado pelo cientista social Antônio Flávio Pierucci. Pierucci, por sinal é responsável pelo único erro da obra. Ele classifica a religião espírita kardecista entre as "não-cristãs", o que não condiz com a verdade. Tendo surgido na França, em meados do século XIX, o espiritismo foi propagado pelo pesquisador francês Allan Kardec, baseado nos princípios no Evangelho de Jesus. O Livro das Religiões foi lançado no início deste ano.

O Livro das Religiões.
Autores: Victor Hellern, Henry Notaker e Jostein Gaarder.
Editora Companhia das Letras.
315 páginas.
Preço médio: 28 reais.
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E depois...

Tô terminando o livro de Gael Gracia Marquez - Cem anos de solidão

Dos Buendía - a "estirpe de solitários"... ... ...

domingo, 18 de setembro de 2005


Finalmente – matéria do dia 17/09


O quadro de Renoir "Jovem parisiense", que tinha sido roubado do Museu Nacional de Estocolmo ao mesmo tempo que o auto-retrato de Rembrandt encontrado na sexta-feira na Dinamarca, foi recuperado recentemente nos Estados Unidos.A tela de Renoir "foi recuperada há dois ou três meses", declarou o porta-voz da polícia sueca Bjorn Engström. O quadro chegará na próxima semana ao Museu Nacional de Estocolmo, que terá dessa forma recuperado as três obras roubadas em uma ação espetacular no dia 22 de dezembro de 2000.O quadro "Jovem parisiense" foi descoberto nos Estados Unidos pela polícia de Los Angeles, informaram as autoridades suecas, sem dar mais detalhes. A polícia americana não anunciou imediatamente a recuperação da obra, esperando uma autenticação, revelou a imprensa sueca neste sábado.Já o auto-retrato de Rembrandt, o último dos três quadros a ter sido recuperado, foi encontrado pela polícia dinamarquesa em um quarto de um hotel de Copenhague quando quatro homens tentavam vendê-lo a um comprador cuja identidade não foi revelada.Os quatro foram presos e estão em detenção preventiva. As autoridades dinamarquesas ainda não determinaram se eles são os autores do roubo ou se são apenas intermediários.
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Horóscopo do Dia:


Áries - Você está em absoluta sintonia com a intensidade emocional que vem do céu. Tudo o que importa agora é a intensidade e a possibilidade de troca com uma outra pessoa. Tente ter calma.

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Frase d dia:
"O artista tem que ser gênio para alguns e imbecil para outros. Se puder ser imbecil para todos, melhor ainda." Nelson Rodrigues

sábado, 17 de setembro de 2005


Sabado:

Não sei vocês, mais muitas vezes a gente sente a eterna vontade saudosista de relembrar tudo que passamos, como se um filme mudo voltasse em nossas cabeças. Aí eu falo... o que vamos tirar disso tudo?!
Bom, as resposta realmente não tenho... mais as lições com certeza vou tentar retirar disso.
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Mais vamos papear um "bucadinho" sobre a nossa atual conjectura, é galera...
a coisa tá quase virando uma grande pizza né não?! Li outro dia num blo de cronicas uma que traduz perfeitamente a realidade politica em nosso país: "o que será do país depois do Roberto Jefferson". Fala serio né?!

Enquanto uns...

“Ninguém sabe o que poderá acontecer nos próximos dias. Pode acontecer de um tudo. Inclusive, não acontecer nada.”

Outros...

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No site da Gadernal.org Muito bom cara!!!
/homemchavão - hahahahah


Tipos e respostas-chavão quando se pergunta...

- "E aí, beleza?"
- ESPELHO: "beleza, e aí?"
- SODOMITA: "ah, vou levando..."
- ECONÔMICO: "sim"
- SUPER ECONÔMICO: "ahã"
- RESMUNGÃO: "não"
- PRÁTICO: "deixa de frescura e diz logo o que você quer"
- ENGRAÇADINHO: "beleza, dona Teresa"
- OTIMISTA: "melhor que ontem, pior que amanhã"
- PESSIMISTA: "nada é tão ruim que não possa piorar"
- ANIMADO: "se melhorar, estraga"
- DEPRÊ: "já estive melhor"
- CHAVÃO USER: "beleza não se põe à mesa"
- CHAVÃO USER ENGRAÇADINHO: "beleza não se põe à mesa, mas abre o apetite"
- CVV: "eu vou me matar"
- FOFOQUEIRO: "putz, nem te conto da maior..."
- FOFOQUEIRA: "meniiiina... Tá sentada? Se não estiver, senta, porque essa é pesada"
- CELULAR DA CLARO: "o quê? Fala mais alto que não tô te ouv..."

sexta-feira, 16 de setembro de 2005



Cérebro X Ciclo Mestrual

Uma pesquisa da Universidade da Califórnia, nos EUA, descobriu que a alteração dos níveis de hormônio progesterona nas mulheres pode modificar o comportamento dos neurónios no cérebro. Quando a progesterona está elevada, ela faz com que os neurónios de uma região conhecida como hipocampo, responsável pelas emoções, liberarem uma substancia que torna as mulheres mais sensiveis e propensas à angustia.

Aí pergunto a vcs meninas?!

Como se nós sofredoras desse mal não soubéssemos disso. Hehe
.

quinta-feira, 15 de setembro de 2005

Muitas vezes na frente de uma tela, nossas ideias começam a fugir... pelo menos tem sido assim comigo. Aí me perguntaram? como vc vai criar um blog público sofrendo desse mal. Talvez por gostar de criticas (risos), mais a verdade é que pouco me importa se serei criticada pelo que estou escrevendo aqui...

Mais sinto tanta vontade de voltar a publicar tudo como antigamente... sim eu já tive outro blog, muito mais publico que esse, e talvez menos "proposital" também.
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Ontem entrei numa, de que deveria dar um novo sentido a tudo na minha vida... sempre me vejo em crises como essa, talvez nem seja necessariamente uma crise... mais uma grande VontadE de buscar novos caminhos.

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