segunda-feira, 28 de setembro de 2009

SOLIDÃO

A solidão é como uma ressaca do mar, trazendo ou nos dando uma dimensão de todos os nossos atos e pensamentos, ela nos mostra todo um histórico e estilo de vida, sendo na maioria das vezes uma prova indesejada da nossa falta de responsabilidade pelo ente humano, é ainda o produto de tudo aquilo que sempre tentamos fugir,o desespero.

O filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) afirma que estar só é a condição original de todo ser humano. Que cada um de nós é só no mundo. É como se o nascimento fosse uma espécie de lançamento da pessoa à sua própria sorte.
A questão é como lidamos com isso... Podemos aceitar a solidão como o preço de nossa própria liberdade, reconhecendo que somos responsáveis pelas nossas escolhas na vida, ou vivenciá-la como abandono.

Agora eu pergunto a vocês:
O que representa para você a possibilidade de estar só consigo mesmo?

Não me agrada muito esse termo, mais é bem verdade que quando existe a possibilidade de se fazer um mergulho interior, mesmo parecendo não ser tão fácil, é o momento em que a verdade que se chega no estar só é a verdade do autoconhecimento, aí e só a partir deste tipo de solidão, é que realmente se chega no outro, alcançando-se assim, a certeza inabalável de que existe algo de muito grande unindo a todos nós, algo que ao mesmo tempo está por trás de tudo e permeando a todos.

É nestes momentos que me lembro das palavras que Jesus dirigiu a Santa Faustina dizendo-lhe: NÃO TEMAS, NÃO ESTÁS SOZINHA. LUTA COM CORAGEM, PORQUE O MEU BRAÇO TE AMPARA.(Diário 1452)

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