domingo, 16 de maio de 2010

Suas Belas Nuances, pessoas interessantes e demasiadamente fulgazes!

Facinação... Está acontecendo!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Morar no Rio de Janeiro...


Já imaginava que uma das maiores dificuldades de morar sozinha era a questão da alimentação; mesmo para àquelas apreciadoras da gastronomia (estou neste grupo, cozinhar pra vc mesma passa a ser extremamente chato depois de 15 dias. Estou há 16 dias morando sozinha e nesse tempo que passou voando pude perceber algumas coisas que antes eu não apresentava em meu comportamento, talvez não prestava muito atenção, afinal minha mãe sempre ia lá e terminava o que eu deixava incompleto.

Estou organizadissíma... Isso tá bem estranho, posto que nunca fui organizada, era do tipo DESORGANIZADA NA MINHA ORGANIZAÇÃO. Estou pisicotica com limpeza e no primeiros 5 dias adorava cozinhar e agora... DETESTO MINHA COMIDA! kkkkkkk.

Falar sozinha sempre falei, agora isso tornou-se muito, mais muito mesmo... estranho! Venho estudando num silêncio devastador e isso tbm tá muito estranho, porque sempre fui tão barulhenta... ou será que a casa dos meus pais que era assim...

Bem, de todas essas novidades a que tem me deixado mais estarrecida é o fato de que estou gostando de ficar sozinha. Pelo menos, por enquanto.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

oani Sánchez é uma mulher destemida. Esta cubana de 34 anos luta para que o país se transforme, finalmente, numa democracia. Em entrevista telefónica, desmistifica a “nova” Cuba.

Licenciada em Filologia, professora clandestina, bloguista, Yoani Sánchez está agora mais virada para a informática do que para o estudo científico da língua espanhola. São as novas tecnologias que permitem a esta corajosa cubana, casada com um jornalista e mãe de um adolescente de 14 anos, continuar a resistir no país dos manos Castro. E o facto de, há dois meses, três elementos da polícia política a terem metido num automóvel para a espancar e atirar à rua, quando se preparava uma manifestação contra a violência, aproveitando os 20 anos da queda do muro de Berlim, deu-lhe ainda mais força para vencer o medo de viver na ilha, onde a dita abertura, iniciada pelo novo Presidente, não passa de um truque de magia explorado pelos meios de comunicação estrangeiros. A única diferença é que Raul Castro faz discursos mais curtos, diz esta resistente, que se falasse em público, com a consistência e a entoação das suas palavras, podia arrastar multidões.

Não tem medo do que o sistema lhe pode fazer por querer ser uma pessoa livre? O medo nunca me abandonou desde que, em Abril de 2007, criei o meu blogue www.desdecuba.com/generaciony). Claro que tenho medo, mas o que se passa é que, no meu caso particular, o medo não me dá para ficar paralisada, mas sim para correr até à fonte daquilo que me causa mais medo. E, precisamente porque o maior pânico é viver com medo – ou seja: tenho medo de viver com medo -, comecei um exorcismo virtual, para expulsar de dentro de mim a frustração da apatia e, claro, do temor. Do temor que um cidadão tem quando vive num país onde o Estado é todo-poderoso e pode, um dia qualquer, afastar-te com as suas leis, com a sua campanha de difamação, com a sua imprensa, com a sua polícia política.

Não há diferença entre a Cuba de Fidel Castro e a Cuba de seu irmão Raul Castro, que lhe sucedeu na Presidência? A diferença é que, com Raul, temos discursos políticos mais curtos e menos presença física nos media. Na realidade, a liberdade do cidadão está no mesmo nível, no mesmo baixo nível, e, sobretudo, a repressão, a intolerância perante quem pensa de maneira diferente, a penalização pelas opiniões contrárias às do Estado continuam com a mesma intensidade.

Mas não há uma abertura? Não, não. A abertura foi uma grande ilusão, fomentada, em especial, pelos media estrangeiros. A realidade é que Raul Castro, nestes dois anos que está no poder, apenas efectuou pequenas transformações, muito cosméticas, e que eram mais uma obrigatoriedade, isto é, que foram mais para o sistema poder sobreviver do que para dar um sinal de maior abertura ou mais democracia aos cidadãos.

Como é o seu dia-a-dia? O meu dia-a-dia é complicado. Em Cuba, o quotidiano está marcado pelas carências, pela dualidade monetária, pelas largas filas para comprar comida ou para apanhar um transporte, e eu, claro, não posso escapar a nada disso. Gasto uma boa parte do meu tempo na busca de algo para pôr no prato da minha família. Trabalho de forma ilegal, ‘underground’, como professora de espanhol para estrangeiros. À tarde e à noite, dedico-me a escrever os ‘posts’ que, uma ou duas vezes por semana, envio para um amigo que se encontra fora de Cuba e os publica na Internet.

Mas o seu blogue não se lê em Cuba… O meu blogue está bloqueado para o interior de Cuba, desde Março de 2008, mas isso não significa que não se leia. Os cubanos são muito criativos em encontrar caminhos paralelos para tudo. O que não vendem nas lojas, nós compramos no mercado negro, e a informação censurada também a procuramos no mercado negro da informação. Assim, de mão em mão, através de ‘memórias flash’, de cópias em CD, de cópias impressas, circulam os meus textos e os textos de outros bloguistas alternativos. Para mim, o melhor barómetro para saber quantas pessoas me lêem é a quantidade de gente que me conhece e me dá palavras de ânimo quando ando na rua. Tenho essa vivência pessoal, em corpo e alma, de que os alternativos estão a ser lidos no interior da ilha.

Há uns exilados cubanos que dizem que a Yoani não é quem diz ser, que é impossível levar a vida que leva, escrever o que escreve… Dizem que deve estar feita com o Governo. Que responde? Há muitas teorias… em geral, sou uma pessoa respeitadora das opiniões alheias. A imagem que muitos dos emigrantes têm da ilha ficou congelada no tempo. Claro que há 20 anos era impossível escrever um blogue ou ter a possibilidade de publicar no Twitter, partindo do interior de Cuba. Não significa que, agora, o nosso Governo seja mais tolerante ou tenha dado mais espaço de opinião aos cidadãos. O que significa é que a tecnologia veio em nossa ajuda, aumentou a possibilidade de o cidadão se expressar, nem que seja só no mundo virtual. Por isso, o que digo a essas pessoas que fazem afirmações tão contundentes é que actualizem a ideia que têm da ilha e vejam que não é só Yoani Sánchez, é um fenómeno amplo que cada vez engloba mais pessoas. Essas teorias da conspiração são um elemento que serviram, durante anos, para nos desunir e, sobretudo, para nos subjugar.

Mas é perseguida, vigiada, já foi detida muitas vezes, não? Não gosto muito do papel de vítima, sou completamente responsável pelo que faço. O custo do meu blogue, o custo pessoal e social foi alto, mas não me arrependo. Há pessoas que pagaram um preço muitíssimo maior, como a prisão ou a morte. No meu caso, é não poder sair do país, é estar condenada à imobilidade insular. Outro custo pessoal tem sido a intimidação: a constante perseguição na rua pela polícia política, o aparato policial à volta da minha casa, a intenção de me desorganizarem ou estigmatizarem-me socialmente. E, nos últimos meses, há uma pressão de carácter muito mais físico, com algumas agressões e detenções, sobretudo no mês de Novembro. Mas penso que o melhor bálsamo para conseguir superar tudo isto é a transparência. Não tenho nada a esconder, digo tudo o que penso, escrevo na Internet, sem violência verbal. Não tenho armas, não estou a preparar um grupo armado ou um ataque a um quartel. Faço com que o remédio contra a repressão seja, precisamente, cada dia ser mais honesta, entre o que penso e o que escrevo.

Quem pensa que vai suceder a Raul Castro? Este é um sistema que, como Saturno, tem comido os filhos. As últimas vítimas foram Carlos Lage (ex-vice-presidente) e Felipe Pérez Roque, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros. Esse foi um sinal claro de que um dos grandes problemas, um dos resultados negativos que tem tido todo este processo em Cuba, é a incapacidade de se criar uma renovação, de se chegar ao coração dos mais jovens. Penso, sinceramente, que quando a biologia ditar a última palavra, algo de irremediável, não haverá continuidade. Estamos perante um sistema que se baseia na vontade de alguns homens. Não há um sentimento generalizado na população, muito menos um apoio que venha da juventude ou de uma possível renovação geracional.

Então, pensa que vai haver uma ruptura? Sim, penso que vai haver uma ruptura, só espero que não seja dramática nem violenta. Desejo um caminho pacífico para a minha ilha. Lamentavelmente, o Governo, neste preciso momento, tendo nas mãos a possibilidade de fazer uma transição gradual, está apostado no imobilismo, no controlo, na estatização. E creio que pode levar a situação a um ponto de fractura violenta. Espero que tenha a inteligência, o discernimento e, sobretudo, a responsabilidade nacional de abrandar o apertado controlo e dar mais liberdade aos cubanos.

Numa entrevista no final do ano passado disse: “Pelo que vejo nas ruas, é difícil acreditar que os cubanos possam sobreviver tantos anos.” Porquê? O que eu penso é que a situação está no limite. À economia cubana deu-lhe o colapso total, é um país em quebra, mais de 70 por cento do que consome tem de ser importado e isso é incrível, numa ilha de terra fértil, de belas praias, onde poderíamos viver da agricultura, dos serviços, da indústria ligeira. O país está dependente do vaivém exterior. Por outro lado, há uma crise de identidade nacional. A maioria das pessoas quer emigrar para realizar os seus sonhos, e muitos cubanos sentem que o país não lhes pertence. Também há uma crise de ideologia, de utopia de ilusão, resultante, especialmente, dos fracassos acumulados deste sistema. Penso que este quadro é de um cenário terminal, um cenário de agonia, portanto, não acredito que a situação actual se possa manter durante muito mais tempo e tão-pouco os cubanos estão dispostos a mais anos de crise, de falta de abastecimento, a mais anos a ver os filhos partir sem lhes poderem dar, aqui, um trabalho digno, um tecto, a possibilidade de se realizarem os seus projectos pessoais. Não creio, por isso, que se aguente muito mais.

Quanto tempo mais julga que Cuba pode viver com este bloqueio que já vai em 47 anos? Sou, estruturalmente, contra o bloqueio norte-americano. Acho que tem sido a justificação ideal para manter este conceito de praça sitiada, onde discordar é trair. Nas lojas do meu país, se for agora mesmo a uma qualquer, podem ver-se muitos dos produtos que se compram nos Estados Unidos, e dizem “made in USA”, uma vez que estes deram licença a Cuba para comprar alimentos, nos últimos anos, em especial desde os furacões (que em 2008 destruíram as colheitas e milhares de casas). Mas ficaria encantada se o Governo norte-americano tivesse a lucidez e a inteligência de o terminar já amanhã e com isso seria também o fim do grande argumento, da justificação do descalabro económico, da justificação da repressão e, então, ficaria em evidência a vontade política do nosso Governo quanto à abertura de um espaço de tolerância à liberdade dos cidadãos. Sem o bloqueio o seu poder correria sérios riscos. Eu gostaria que as autoridades norte-americanas o terminassem quanto antes. O bloqueio só afecta os cidadãos, não afecta o Governo, e nós, cubanos, sentimo-nos maltratados neste jogo, nesse dilema, nesse diferendo intergovernamental.

Anabela Natário (www.expresso.pt) /Quarta-feira, 27 de Jan de 2010

(texto publicado na Revista Única do Expresso de 23 de Janeiro de 2010)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A mulher de Áries pode ser do tipo que se apaixona intensamente, mas jamais colocará o amor em primeiro plano!

Ela quase sempre está mais preocupada consigo mesma para se dedicar totalmente a alguém. Entre todas as mulheres, ela é a que consegue passar mais tempo sem um homem. Claro que viver sem um homem não quer dizer que ela vive sem sonhos ou desejos! A ariana sempre sonhará com o homem de sua vida. No entanto, enquanto suspira, se não houver um homem de carne e osso, não sentirá a falta dele.

Ela acha que tudo que "ele" possa fazer, ela fará melhor!

A mulher de Áries gosta de abrir suas próprias portas, puxar suas cadeiras e acender o próprio cigarro. Ela gosta de ser bem tratada e de galanteios, como toda mulher, mas acha que fazer as coisas por si mesma é a maneira mais rápida. Claro que isto nem sempre combina muito com o orgulho masculino...

A ariana não quer mandar em tudo, ela só quer dar a ultima palavra!

O Homem tem que se acostumar com este seu jeito de gostar de assumir o comando e querer fazer as coisas por si mesma. Nela existe a típica contradição de Áries: Não quer ninguém muito grudado nela, mas costuma perder o interesse se alguém se afastar demais.

Ela Não quer um homem dominador, mas também não quer um coelhinho manso!

Ela sempre tem que enfrentar seu eterno desafio: dominar enquanto deseja ser dominada!

Lembre-se que ela é do signo de Áries e este signo adora vencer um desafio. Um homem que resiste a sua investida sempre intriga a ariana. Muitas vezes ela não aceitará que não consegue domina-lo com seu encanto!

E é aí que está seu maior ponto fraco: o orgulho!

Quando movida pelo orgulho, a ariana se torna tão determinada, que poucas coisas conseguirão faze-la desistir de seus planos. Ela não vai sossegar enquanto não provar que é desejável, mesmo que seu interesse por algo seja passageiro!

E acredite: muitas vezes a rapidez com que ela deixa de "amar" alguém que acabou de conquistar é espantoso.

Pode ser complicado suportar seu impulso agressivo, mas seu otimismo e sua fé no futuro podem ser altamente compensadores.

A ariana não é presa fácil para os elogios. Deixe que saiba que você a admira, porém não seja muito bajulador. Ela odeia bajuladores, acha-os fracotes! Mas, um elogio feito por alguém que ela admira ou julga ser superior pode deixa-la em êxtase por semanas!
Para ama-lo ela precisa orgulhar-se de você. Mas não se ache muito importante a ponto de relevar seus talentos ou despreza-la. A ariana, apesar de exigir muito do parceiro, sabe retribuir em dobro aos seus esforços para agrada-la.

"O que é dela é dela", e qualquer descuido pode provocar uma tempestade!

Evite fazer muitos elogios à sua artista favorita e nem faça comentários a respeito de suas amigas. Se ela não for a primeira em sua vida, a mais importante, você corre o sério risco de ter que procurar outra mulher. Quando ela é realmente ferida pode passar do fogo para uma geleira!

E esta frieza pode ser eterna...

Como ela costuma preferir a companhia de homens à das mulheres, pode ser que alguns homens se sintam incomodados com o ciúmes que isso pode causar. Aliás, arianas dificilmente conseguem aceitar a fraqueza de outras mulheres.

Embora muito possessiva, ela não suporta que nenhum homem tente controla-la!

Não importa para onde vá, faça o que fizer, você tem que confiar nela. Ainda mais porque ela costuma ser fiel a quem ama e não se deixa envolver por aventuras que possam abalar seu relacionamento. E é claro que ela nunca vai ter a mesma confiança em você.

Elas costumam ser empreendedoras e podem fazer tudo que um homem faz.

A ariana adora se entregar à sua profissão, vencer e desfrutar tudo que o sucesso pode proporcionar. Nenhuma mulher se agarra com tanta gana quando o assunto é vencer em uma profissão. As empresárias mais agressivas, as advogadas mais bem conceituadas, normalmente são de Áries. Basta perceber como Xuxa e Adriane Galisteu costumam correr atrás do que gostam para perceber o que estou dizendo.

Deixa-la longe daquilo que gosta de fazer é um pecado!

Deixe que ela se realize com o que gosta e terá uma mulher muito mais amável, sensível e carinhosa. E tente esquecer que às vezes ela parece amar mais seu trabalho. Do contrário terá uma pessoa amarga e rancorosa, atormentando-o com seu mau humor.

Se está apaixonado por uma ariana, dê graças a Deus!

Você acaba de encontrar uma mulher que fará de tudo para enfrentar os desafios, apaixonada, fiel e confiante no futuro! Se for bom para ela, jamais terá motivos para reclamar da falta de carinho ou de solidão. A ariana não é do tipo que abandona o barco quando a situação está critica. Ela ficará ao seu lado enquanto sentir que luta ao lado de seu herói.

Sim, ela não estará atrás de você, mas ao seu lado, para não dizer que muitas vezes estará na sua frente para receber os primeiros golpes!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

"Faço política e ciência movido por razões étnicas e por um profundo patriotismo. Não procure aqui, análises isentas". Já dizia Darcy Ribeiro

De tempos em tempos, deixamo-nos levar pela mesquinhez do outro. Não, isso não é exatamente uma afirmação pura, talvez seja apenas uma assertiva de cunho profundo. O fato é que detesto o significado da palavra MESQUINHO, ela me "grita os olhos"!! A principal razão é que a generosidade significa muito pra mim, reflete minhas ações e meus sentimentos mais puros. Seja no perdoar, dar de si ou mesmo na grandeza de alma do outro; porque vez por outra gosto de enchergar isso no outro.

Defendo meus ideias de Justiça Social, acredito em todos eles...

Venho estudando pra ser Defensora Publica da União, é o que busco ser. E em todos esses anos de aprendizado, pude perceber que a não ser aqueles que dedicam-se ao estudo do outro (religião, psicologos, amigos verdadeiros, voluntarios), dificilmente, os que não estão inseridos nesse contexto, conseguem enchergar as problemáticas dos que o rodeiam. Olha, que fique bem claro aqui, que de forma alguma gosto de problemas alheios e muito menos costumo dar uma de Madre Tereza, não tenho sapiência (é divino demais) pra isso. No entanto, costumo olhar o outro com pureza e talvez isso me torne (em algum tempo) uma pessoa melhor.

Parafraseando novamente Darcy Ribeiro, "não procure analises isentas", muito pelo contrario faço criticas e enchergo muitas vezes de uma maneira erronea, mas a verdade é que costumo ACREDITAR NO PROXIMO E NA MUDANÇA SINCERA.

Por. Luana.